Queda registrada foi de 7,29% em agosto nas vendas de motos no Brasil.
O mês de agosto também não foi bom para o setor de motos que apresentou queda nas vendas. Este era um dos setores que mais vinha crescendo no País e bastava olhar para ruas e avenidas para vermos o grande número de motos transitando. Mesmo quando a venda de veículos reduzia ou caia, o setor de motos continuava bom, mas não foi capaz de suportar a crise prolongada, apresentando queda de 7,29% em agosto.
Os dados foram divulgados pela Fenabrave e mostram mais um setor que está entrando em crise, devido à situação em que o País se encontra. A Fenabrave é uma entidade onde estão reunidos as revendas de veículos de todo o Brasil e os números divulgados pela entidade são preocupantes. É mais uma queda nas vendas de motos.
Em julho, o número de motos emplacadas chegou a 107.757. Em agosto, este número foi de apenas 99.901 motos emplacadas. A queda de 7,29% não apenas mostra a baixa nas vendas, como também alerta para este mês de setembro, que poderá registrar nova queda.
Durante todo este ano, o setor de motos vendeu apenas 849.449 unidades. Pode até parecer muito, mas o setor registrou uma queda de 10,59% se compararmos este período com o mesmo de 2014, quando foram emplacadas 950.052 unidades.
O único motivo que o setor de motos tem para comemorar é que este segmento foi o que menos caiu em 2015, pois enquanto este setor teve uma queda no acumulado do ano de 10,59% o setor de automóveis e comerciais leves já registrou uma redução nas vendas de 20,38%.
Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave, lamenta que no cenário econômico do Brasil não tenha ocorrido mudanças e pior, a perspectiva é que as vendas continuem caindo neste resto de ano, pois até a presidente Dilma Rousseff já alertou que 2016 será um ano difícil, de sacrifícios, então não é bom esperar melhoras para os próximos meses.
As motos sempre foram um meio de transporte rápido, prático, econômico, principalmente nos grandes centros urbanos, mas com a redução nas vendas, o efeito dominó vai se espalhando, as empresas vão contratando menos, precisando de menos serviços, menos entregas e chega ao setor de motos, como podemos constatar.
Por Russel
Foto: Divulgação
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