A moto Triumph Speed Triple foi reestilizada para o ano de 2016 e chega ao Brasil em sua versão mais luxuosa custando R$ 59.900. O valor tem assustado os consumidores, pois representa um acréscimo de R$ 16.410 à linha anterior, ou seja, 37%.
A montadora diz que o modelo elevou o patamar, tendo aumentado o torque e a potência ao motor com três cilindros, de mil cilindradas, além das assistências eletrônicas. Esteticamente o padrão continua o mesmo, porém a versão R vem com algumas peças em fibra de carbono e as luzes de seta em LED.
Entretanto, ao subir de patamar irá concorrer com modelos com a BMW S 1000 R, que custa R$ 58.900, que é equipada com um motor de 20 cv a mais, assistente de troca de marchas e suspensões eletrônicas.
Por sofrer grandes alterações, a Speed Triple R continuou com o conjunto óptico com faróis saltados. A Interface dos comandos eletrônicos é bem parecido com as outras Triumph, onde possuo os botões do lado esquerdo, no punho que permitem selecionas os modos de pilotagem, que são: Road, Rain, Sport, Rider e Track.
Conta com 140 cv de potência, a 9.500 giros, em qualquer modo de pilotagem. A resposta do acelerador mudou e agora ficou mais abrupta e linear. O freio ABS e controle de tração, de acordo com o modo selecionado, fica mais intrusivo ou menos.
A marca disse ter realizado cerca de 100 alterações na parte interna, em áreas como cabeçote, câmara de combustão, virabrequim e pistão e um sistema de aceleração eletrônica que foi incluído. Na prática, em médios e baixos regimes, o comportamento está mais vigoroso.
Agora também a embreagem possui um sistema antiderrapagem, reduzindo assim o esforço ao acionar e aumentando o controle da roda traseira.
Na dianteira as suspensões fazem uso do Öhlins NIX 30, garfo telescópico invertido, com tubos totalmente ajustáveis de 43 mm, e na traseira um monoamortecedor, da mesma marca, TTX36. Os dois dão confiança ao motociclista ao realizar curva, contando também bons pneus da marca Pirelli modelo Diablo Supercorsa.
Uma notícia boa também, são as pedaleiras, que tiveram suas posições alteradas, ficando mais altas e evitando que rapassem no chão, como acontecia com a anterior.
Por Filipe Silva
Fotos: Divulgação
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