Depois de acelerar e rodar, ser muito econômica, e ter espaço para carregar objetos, as scooters ganharam as ruas e a preferência de muitas pessoas. As simpáticas motocicletas se locomovem e são ideais para o dia a dia e até para viagens. O que prova isso são as constantes evoluções das tecnologias envolvidas no modelo, e os números de vendas que não param de crescer.
No ano passado, o número de vendas aumentou 15,3% e chegou a 67.183 unidades emplacadas. As scooters são práticas, têm modelo peculiar e também exigem certa atenção de seus usuários. A principal delas é a atenção ao sistema de transmissão final, e a forma de cuidar do câmbio automático CVT delas.
É o conjunto de Transmissão continuamente variável, ele é composto pela correia, as polias que levam a força do motor para as rodas e assim controlam a aceleração e os roletes. Tudo isso, sem exigir nada do piloto enquanto dirige, isso significa que não há embreagem ou movimento para trocar de marchas.
Por ser um veículo automático, a manutenção do sistema de transmissão é imprescindível e não deve ser negligenciada pelo proprietário. Porém, é preciso estar atento aos prazos da manutenção, ou para a substituição dos componentes. Isso serve para não forçar o sistema e ter problemas ou gastos maiores.
Para isso, separamos algumas dicas para cuidar do câmbio automático CVT e não passar por nenhum apuro com a sua scooter. Para saber mais continue lendo.
Um dos maiores trabalhos, mas que é superimportante na hora da revisão da scooter, são as revisões que devem acontecer a partir dos 12.000 km. Com isso, também é importante verificar a limpeza do sistema de transmissão.
Além de tirar o pó, é preciso verificar se não há acúmulo de mais nada nas sapatas da embreagem. A sujeira que vai acumulando por ali, se aloja nas correias e causa o desgaste precoce. É válido ressaltar também que as revisões pela quilometragem estão todas descritas e estipuladas no manual do veículo.
O primeiro “sintoma” de um possível problema no sistema de transmissão é a redução da velocidade máxima da scooter. O modelo de scooter PCX consegue atingir 120 km/h, porém conforme o conjunto vai se desgastando, o limite máximo passa para 100 km/h.
De acordo com os mecânicos, esse sintoma é de desgaste da polia dianteira. Quando acontece isso, é preciso ir até a concessionária, falar com um profissional de confiança e fazer a troca dos roletes, da polia e da corrente.
As arrancadas rápidas durante uma saída, ou no semáforo, qualquer forçada na aceleração da scooter também desgasta o conjunto da transmissão. Para durar mais, o ideal é sempre acelerar de forma progressiva. Além da durabilidade do sistema de transmissão ser maior, essa é uma forma de cuidar do câmbio automático CVT. Sem contar que também gasta menos combustível e polui menos.
É preciso estar atento para alguns barulhos, que também podem ser indicadores de manutenção. Seja ele do rolamento, da polia traseira, quando a scooter está parada, etc. Barulho ruim, ou diferente do comum, pode indicar que é preciso trocar algum componente.
Deixar de realizar essas manutenções, limpezas preventivas, podem gerar grandes transtornos e dores de cabeça mais tarde. Portanto, nunca deixe para lá, ou para depois. A correia pode se romper depois dos 24.000 km rodados, e dependendo da situação até causar acidentes.
Não saber ou não cuidar do câmbio automático CVT das scooters, também pode te deixar em maus bocados, além de acidentes, também pode ficar parado na rua por própria culpa. E para conhecimento, trocar os componentes da scooter, como correia, polias e roletes, custa em torno de R$ 800. Vale a pena cuidar um pouco mais e prevenir, não é mesmo?
Por Susan Nogart
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