Modelo deve ser lançado ainda este ano e rodará como uma moto de 125 cc.
Quer conhecer mais sobre veículos ecologicamente corretos?
O futuro do nicho automobilístico é a oferta de experiência para o motorista.
Pense, por exemplo, no Uber, que oferta a experiência de deslocamento.
Agora, a Yamaha está investindo fortemente numa tecnologia automobilística mais limpa (o scooter elétrico).
Fontes alternativas de energia para o transporte tendem a agregar na experiência ofertada para o motorista, mais consciente, mais responsável com o planeta Terra.
Foi no dia 10 de outubro (quinta-feira) que a Yamaha apresentou essa inovação, no Salão de Tóquio (um evento que vai do dia 23 de outubro até o dia 4 de novembro no Japão).
Obviamente, a oferta de carros mais “limpos” muda hábitos em nossa cultura de consumo e abre novos mercados, fomenta novas demandas.
A Honda e a Harley Davidson são outras concorrentes que estão, também, investindo fortemente no mercado do transporte elétrico, surfando na onda das novas tecnologias 4.0 e do motorista ecologicamente responsável.
Com o tempo, espera-se que o veículo elétrico se torne uma mercadoria cada vez mais presente no cotidiano das pessoas, reestruturando toda uma cadeia produtiva e todos os pontos de oferta e demanda desse nicho para o bem do planeta Terra.
História do veículo:
Na metade de 2019, a fabricante japonesa já havia noticiado a entrada dela no mercado de veículos elétricos na Tailândia. Através da parceria com a empresa local Gogoro, a Yamaha lançou o EC-05, um scooter elétrico que troca de bateria em estações.
Primeiro ponto: O caso ilustra muito bem a reorganização da cadeia produtiva e da cadeia de fontes energéticas. Se antes era o posto de gasolina que movimentava as frotas de veículos, agora são as estações responsáveis por suprir as demandas energéticas com baterias.
Segundo ponto: A proximidade entre Gogoro e a Yamaha ilustra muito bem a união entre empresas diversas para oportunizar trocas de saberes, tecnologia e soluções em inovação.
Se o carro foi o símbolo da era da Indústria, o automóvel elétrico, talvez, seja um símbolo de tecnologia respeitadora do equilíbrio do Planeta e do “pensar fora da caixa”.
Para fins comparativos, o scooter elétrico, se fosse um veículo movido à combustão, teria um desempenho de 125 cc.
Diferenciais e outros modelos:
Além disso, como diferencial, a empresa Yamaha declarou que o veículo terá muita autonomia e sistema de recarga rápida.
Sem dúvida, o manuseio das baterias e dos demais componentes precisa ser suficientemente simples para descomplicar a vida do motorista em todos os sentidos e aspectos.
Outros modelos:
Além do já mencionado scooter batizado de E01, a Yamaha apresentou um outro scooter de menor capacidade, cuja potência é de uma moto de 50 cc.
A Yamaha, também, investiu em outros tipos de veículos:
*O Tritown, cuja tecnologia de inclinação das rodas está presente, também, no Tricity.
*Niken, um modelo adequado para deslocamentos curtos na cidade.
Conclusão e importância do evento “Salão de Tóquio”:
A importância do evento reside no fato de ser um excelente pretexto para apresentar inovações e validar soluções do nicho automobilístico juntamente com o mercado por vias mais diretas.
Geralmente, ouve-se tanto sobre os malefícios da indústria automobilísticas e o uso de energias não renováveis (petróleo), que quando o consumidor entra em contato com automóveis elétricos, precisa de apresentações trabalhadas com maior zelo.
Senão, dificilmente vai compreender os benefícios e os reais diferenciais de um veículo cuja fonte é eletricidade.
É a partir dessa “captura da imaginação do consumidor” que novos hábitos de consumo em qualquer nicho vão sendo moldado e novos produtos vão sendo adotados em escala sempre crescente.
Sem dúvida, o evento foi relevantíssimo para apresentar o veículo para os chamados inovadores, os apaixonados pela cultura do carro e por novidades em matéria de automobilismo.
A partir desse ciclo de adoção de produtos, novos e diferentes consumidores vão adquirindo o veículo, estabelecendo um novo padrão de consumo.
Felipe Gruetzmacher
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