A montadora Kawasaki começou a fabricar motocicletas em 1955, mas a sua história como empresa começou em 1878, quando foi fundado, em Tóquio, por Shozo Kawasaki. No início, era apenas um estaleiro que iria construir navios, com aços transoceânicos.
Com os anos se passando, a produção de trens e de peças para aeronaves e carros foi agregada e o nome estava ficando cada vez mais forte. A “Mach III” fez história na revolução da marca com, na época, a moto mais potente do mundo, com um motor dois tempos a ar e com três cilindros, chegando a sessenta cavalos.
As motos da Kawasaki foram campeãs por dois anos consecutivos no Campeonato Americano de Motocicletas, no final dos anos 70.
A Ninja surgiu em 1980, do modelo chamado “GPz900R”, com uma cor verde limão única. Em 1990 surgiu a primeira Ninja com indução de ar, fazendo atingir 295 km/h e gerar até 160 cavalos. Algo inesperado e surpreendente para aquela época.
A evolução continuou e sempre manteve a marca entre as mais cobiçadas da categoria, onde não vai ser diferente agora, com a linha 2.021, com a Z650 e a Ninja 650, tendo as vendas se iniciando agora, em novembro de 2020.
A Kawasaki Z650 foi repaginada para esse lançamento, ganhando uma aparência mais agressiva. Com uma dianteira diferente, o farol ocupa um espaço maior, e o tanque de combustível foi todo refeito e ganhou duas características. Ele ficou mais estreito e melhorou a o posicionamento das pernas do condutor.
A Ninja ganhou uma entrada de ar diferente, ainda na frente, mas agora acima dos faróis. As mudanças também foram feitas nas laterais e com “bolha” num formato mais aerodinâmico.
Essas duas máquinas agora possuem iluminação em LED e um conforto ainda maior nos seus bancos. O assento foi todo redesenhado, tendo cinco milímetros a mais de espuma no centro e 10 milímetros a mais de espuma nas laterais. A altura do banco, em relação ao solo, é de 79 (setenta e nove) centímetros.
Elas também ganharam o novo e exclusivo painel TFT, que tem tela de 4,3 polegadas e interação com o “Rideology”, aplicativo da Kawasaki que integra, via Bluetooth, a máquina a um smartphone. Esse APP ainda mostra os dados da telemetria e da pilotagem, como por exemplo, temperatura do óleo e consumo.
As funcionalidade do painel não param por ai, ele pode ser ajustado em 4 (quatro) níveis de luminosidade e tem duas opções de cores. Ele mostra o velocímetro e o conta-giros em forma digital, tem indicador de marcha, nível de combustível e o seu consumo. Mostra ainda a velocidade média, mostra quando deve trocar o óleo e tem indicador de modo ECO.
O motor é algo a parte das duas motos, refrigerado a líquido, ele é bicilíndrico 649 cm³. Em torque e RPM a 8.000, elas chegam a 68 cv e a 6,7 kgf.m. A embreagem continua deslizante e assistida, evitando travamento da roda traseira e oferecendo maior suavidade na troca das seis marchas.
A suspensão das duas são da “Kayaba”. Na dianteira, garfo telescópico com tubos de 41 milímetros e 125 milímetros de curso, e na traseira, monoamortecedor com 130 milímetros de curso e ajuste de pré-carga.
Os freios contam com dois discos de 30 centímetros na frente e de 22 centímetros atrás, sendo com sistema ABS. Os seus pneus são os Dunlop Sportmax Roadsport 2, na dianteira o 120/70ZR 17M/C (58W) e na traseira o 160/60ZR 17M/C (69W).
A Ninja 650 chega ao mercado somente na cor “Metallic Spark Black” custando R$ 39.990,00 mais o frete.
Já a Z650 chega com duas combinações, de duas cores e mais barata que a Ninja, a versão nas cores Metallic Spark Black e Metallic Flat Spark Black, chega nas lojas custando R$ 37.490,00 e a versão nas cores Candy Lime Green e Metallic Spark Black custará R$ 37.990,00. Valores sem a adição do frete.
Sou suspeito em falar sobre a aparência delas, mas acesse o site da montadora e tire você mesmo as suas conclusões! Boa viagem!
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Ficou muito linda a Z 650.