Nova Honda CB750 Hornet 2026 revive o DNA esportivo com motor de 755 cc

Modelo combina tecnologia moderna, agilidade e conforto, resgatando o legado da lendária Hornet dos anos 1990.

Desde os anos 1990, quando a CB600F Hornet apareceu pela primeira vez, a Honda redefiniu o que significava pilotar uma naked — aquela moto sem carenagens, leve e provocante, feita para quem gosta de sentir o vento e o asfalto com intensidade. Agora, mais de duas décadas depois, o nome retorna em grande estilo com a nova Honda CB750 Hornet 2026, que traz o mesmo espírito indomável em um corpo totalmente repensado para o século XXI.

Logo ao olhar, é impossível não notar o design agressivo. As linhas afiadas e compactas dão à Hornet uma postura de predadora urbana, pronta para atacar. O tanque inspirado na asa de uma vespa, de onde vem o nome “Hornet”, parece prestes a decolar. O farol duplo de LED com projetores reforça o olhar intimidador, e a rabeta curta e elevada traduz a proposta da moto: leve, rápida e sem excessos. É minimalismo com atitude.

Sob esse visual provocante, a mecânica impressiona. O motor bicilíndrico de 755 cm³, totalmente novo, entrega 69,3 cavalos de potência e 7,04 kgf.m de torque. Mas o mais interessante é como essa força aparece — suave nas baixas rotações, cheia de vigor nas médias e empolgante quando o ponteiro sobe. Essa entrega linear é fruto do virabrequim a 270°, que dá à Hornet aquele ronco grave e encorpado que os fãs adoram.

Além disso, a embreagem assistida e deslizante torna as trocas de marcha leves e evita trancos em reduções bruscas, enquanto o Throttle-by-Wire (acelerador eletrônico) garante respostas imediatas, precisas e — por que não? — viciante.

A cereja do bolo está nos cinco modos de pilotagem: Sport, Rain, Standard e dois totalmente personalizáveis (User 1 e User 2). Cada modo combina diferentes níveis de potência, freio-motor e controle de tração (HSTC). No Sport, a Hornet mostra os dentes; no Rain, se comporta como uma gata mansa, priorizando segurança. É como ter cinco motos em uma — e todas com a assinatura Honda de suavidade e confiança.

A ciclística também é digna de elogios. O chassi Diamond de aço, com apenas 16,6 kg, foi projetado para equilibrar rigidez e flexibilidade. A suspensão dianteira invertida Showa SFF-BP de 41 mm e o monoamortecedor traseiro Pro-Link regulável trabalham em perfeita harmonia, transmitindo aquela sensação de leveza que define a alma da Hornet.

Os freios duplos de 296 mm com pinças radiais Nissin garantem precisão cirúrgica nas frenagens, enquanto as rodas de alumínio fundido em Y e os pneus de perfil esportivo (120/70 na frente e 160/60 atrás) completam o pacote de agilidade.

O painel TFT colorido de 5 polegadas é outro ponto alto. Personalizável e de fácil leitura, ele reúne todas as informações essenciais, com direito a comandos retroiluminados no punho esquerdo. A tecnologia CAN (Controller Area Network), combinada à BCU (Body Control Unit), coordena sistemas como ABS, iluminação, sensores e controle de tração com eficiência quase cirúrgica. Tudo isso sem deixar a interface complexa — a Honda manteve a simplicidade que os motociclistas apreciam.

No conjunto geral, a nova Hornet entrega algo raro: uma moto que empolga os experientes, mas não assusta os iniciantes. É leve, intuitiva e divertida. O assento de 795 mm de altura permite alcançar o chão com facilidade, e a posição de pilotagem é natural, com guidão largo e pedaleiras ligeiramente recuadas. A sensação é de controle total, como se a moto respondesse a cada pensamento do piloto.

Visualmente, a CB750 Hornet 2026 consegue ser agressiva sem ser exagerada. É a clássica naked de alma esportiva e aparência limpa. Cada traço tem propósito, cada detalhe é funcional — uma filosofia que a Honda domina como poucas marcas no mundo das duas rodas.

A volta da lenda: a Hornet 750 revive o espírito das ruas

Quem viveu os anos 2000 sabe: a Hornet era sinônimo de respeito. O som inconfundível do motor quatro cilindros ecoava pelas cidades e deixava um rastro de nostalgia na memória de muita gente. Agora, a CB750 Hornet 2026 chega para reacender essa chama — e o faz com uma personalidade nova, sem perder a essência da diversão que sempre definiu o nome.

O que muda? Praticamente tudo.

A nova Hornet foi pensada do zero, com base na experiência acumulada de décadas de engenharia, e o resultado é uma naked mais sofisticada, equilibrada e potente. O motor agora é bicilíndrico paralelo de 755 cc, uma escolha inteligente que privilegia torque, leveza e custo de manutenção. Ele entrega força de sobra desde as rotações baixas e faz a moto ganhar vida com naturalidade — perfeita tanto para o trânsito quanto para aquela estrada sinuosa no fim de semana.

O som do novo motor é um capítulo à parte. O virabrequim a 270° dá um timbre grave e encorpado, com aquele ronco que arrepia até quem não pilota. É impossível ficar indiferente: cada aceleração provoca um sorriso involuntário, e cada troca de marcha revela a precisão que a Honda sempre entregou.

Uma pilotagem que conversa com o piloto

Um dos maiores trunfos da nova Hornet 750 é a forma como ela responde ao piloto. A moto parece ler a mente: entra nas curvas com naturalidade, muda de direção com leveza e transmite segurança o tempo todo. Essa sensação de controle absoluto vem do chassi Diamond de aço, com apenas 16,6 kg, que equilibra rigidez e flexibilidade de forma magistral.

A suspensão dianteira invertida Showa SFF-BP de 41 mm é a mesma tecnologia usada em motos esportivas de alta performance. Ela separa as funções de amortecimento e mola, o que garante respostas mais rápidas e precisas. Na traseira, o monoamortecedor Pro-Link regulável trabalha de forma progressiva, absorvendo irregularidades sem deixar a traseira “bater seca”.

Tudo isso, somado ao peso total de apenas 190 kg em ordem de marcha, faz da Hornet uma moto incrivelmente ágil — e, ao mesmo tempo, muito estável. É o tipo de equilíbrio que dá confiança até para quem está começando a se aventurar no universo das esportivas naked.

A eletrônica a serviço da diversão

A nova Hornet não é só motor e ciclística. Ela é uma moto moderna, recheada de recursos eletrônicos que transformam a pilotagem em uma experiência sob medida.

O Throttle-by-Wire (acelerador eletrônico) substitui o tradicional cabo por sensores digitais, que tornam a resposta imediata e ajustável. É ele que permite os cinco modos de pilotagemSport, Rain, Standard, User 1 e User 2 —, todos configuráveis.

Esses modos combinam três variáveis principais: potência, freio-motor e controle de tração (HSTC), integrado ao sistema Wheelie Control, que evita que a roda dianteira levante nas acelerações mais empolgadas.

No Sport, a moto entrega tudo: potência máxima e mínima interferência eletrônica. No Rain, a força é reduzida e a tração entra com mais intensidade, ideal para piso molhado. Já nos modos User, o piloto cria suas próprias configurações — e é aí que mora a diversão.

É uma combinação que mostra como a Honda entendeu o novo público da Hornet: gente que quer desempenho, mas também tecnologia, segurança e personalização.

Ergonomia que combina conforto e agressividade

A Hornet sempre foi lembrada pela posição de pilotagem confortável, e a nova geração manteve essa tradição. O assento a 795 mm do chão facilita o apoio dos pés, e o guidão largo garante firmeza nas manobras e controle total. As pedaleiras ligeiramente recuadas dão aquele toque esportivo sem sacrificar o conforto, permitindo longos trajetos sem dor nas costas — ou nos joelhos.

A posição é ereta, mas o corpo fica levemente inclinado para frente, o suficiente para sentir o vento e o controle da moto. É uma ergonomia versátil: boa para a cidade, perfeita para a estrada.

E para quem gosta de praticidade, o sistema elétrico CAN-BUS da Honda simplifica o cabeamento e reduz peso, facilitando diagnósticos e integrando módulos como ABS, painel e iluminação.

Design com propósito: agressividade e fluidez

O visual da CB750 Hornet 2026 é obra do centro de design da Honda em Roma — e o resultado é puro magnetismo. O tanque, inspirado na asa da vespa, é o ponto central do conjunto: volumoso, musculoso e cheio de identidade. A frente tem um farol duplo full-LED embutido em uma carenagem compacta, que projeta agressividade mesmo parada. A rabeta curta, o escapamento compacto e os painéis minimalistas completam o visual, reforçando a leveza da moto.

Outro detalhe interessante é o painel TFT colorido de 5 polegadas, com excelente legibilidade sob sol forte. Ele exibe informações de forma clara e ainda permite personalização. O comando retroiluminado no punho esquerdo facilita o acesso a todas as funções — um luxo que poucos modelos da categoria oferecem.

Coração esportivo, alma urbana

O que torna a nova Hornet especial é o fato de ela não exigir esforço para ser divertida. Ela entrega esportividade sem ser cansativa, velocidade sem ser selvagem e conforto sem perder o tempero. É uma moto feita tanto para quem ama performance, quanto para quem busca uma parceira para o dia a dia.

Na cidade, ela é ágil, leve e fácil de conduzir. Na estrada, mostra estabilidade e vigor, com acelerações lineares e retomadas confiantes. O motor bicilíndrico vibra na medida certa, transmitindo vida sem incômodo. E o consumo, considerando a proposta, é muito eficiente: o ajuste eletrônico do combustível e o sistema de refrigeração de alta eficiência garantem boa autonomia, mesmo em pilotagem esportiva.

Segurança e controle em alto nível

O pacote de segurança da Hornet é digno de motos maiores. Os freios duplos dianteiros de 296 mm com pinças radiais Nissin garantem resposta imediata e modulável, enquanto o ABS atua com sensibilidade, sem travar as rodas em frenagens fortes. O sistema ESS (Emergency Stop Signal) aciona o pisca-alerta automaticamente em desacelerações bruscas, avisando os motoristas atrás.

Além disso, os piscas têm cancelamento automático baseado na inclinação da moto — não em temporizador —, o que evita aqueles momentos constrangedores de rodar quilômetros com a seta ligada. É o tipo de tecnologia discreta, mas que faz diferença real no dia a dia.

Um ícone modernizado

O preço sugerido de R$ 53.694,00 coloca a nova CB750 Hornet como uma das naked mais competitivas do mercado brasileiro. Ela chega com três anos de garantia e cobertura do Honda Assistance em toda a América do Sul, além de intervalos de manutenção longos e revisões com custo previsível — algo raro no segmento.

Disponível em Branco Perolizado e Preto Metálico, a Hornet volta ao cenário com a confiança de quem já foi lenda. É uma moto que homenageia o passado, vive o presente e já está pronta para o futuro.

Curiosidades e bastidores da nova Honda CB750 Hornet 2026

A nova CB750 Hornet não é apenas uma motocicleta: é uma homenagem em movimento. Cada detalhe, do ronco grave ao tanque musculoso, foi pensado para despertar uma memória afetiva — mas com a tecnologia e o refinamento que só uma Honda atual é capaz de entregar.

O renascimento de uma lenda

Quando a Honda decidiu ressuscitar o nome Hornet, a responsabilidade era enorme. A antiga CB600F marcou uma geração inteira, tanto que até hoje é comum ouvir frases como “tive uma Hornet e nunca mais encontrei moto igual”.

Por isso, a marca japonesa tratou o projeto da nova 750 como um retorno triunfal — não um simples remake. O time de design em Roma e o de engenharia no Japão trabalharam juntos com um único propósito: honrar o legado da Hornet sem ficar preso ao passado.

A ideia era criar uma naked que mantivesse o espírito rebelde, mas que fosse mais acessível, leve e inteligente — algo que traduzisse a essência da pilotagem pura. Assim nasceu a CB750 Hornet, uma moto que equilibra emoção e razão com uma naturalidade impressionante.

Um rugido pensado para emocionar

O som da Hornet sempre foi uma das suas assinaturas. E a Honda sabia que precisava recriar essa experiência auditiva com autenticidade. O virabrequim a 270°, somado à ordem irregular de ignição, não foi escolhido apenas por eficiência mecânica: ele produz aquele ronco encorpado e pulsante que faz qualquer motociclista olhar para trás quando passa. Nos bastidores, engenheiros japoneses e italianos trabalharam juntos em câmaras acústicas para encontrar a frequência certa. O resultado? Um som que mistura nostalgia com modernidade — grave, vibrante e com personalidade.

Italianos no pincel, japoneses na prancheta

Uma curiosidade pouco conhecida é que o design da Hornet nasceu no centro de R&D da Honda em Roma. Os designers italianos deram o toque de ousadia que sempre marcou as naked europeias, enquanto o time japonês cuidou da engenharia e da ergonomia. Essa fusão cultural explica o resultado final: linhas afiadas e expressivas, mas sem exageros; uma moto que chama atenção sem precisar gritar.

O tanque com forma de “asa de vespa”

O tanque da CB750 Hornet é mais do que bonito — ele tem um significado. Inspirado na asa da vespa (Hornet, em inglês), ele simboliza movimento, precisão e leveza. As curvas foram projetadas para guiar o ar de forma eficiente, melhorando a aerodinâmica e o resfriamento. Durante o desenvolvimento, os engenheiros testaram mais de 20 protótipos de formato, até chegar ao design ideal, que une estética, função e conforto.

Uma moto, cinco personalidades

A eletrônica embarcada na Hornet permite algo curioso: ela tem cinco personalidades diferentes. Nos modos Sport, Rain, Standard e User 1/2, o comportamento muda completamente — do ronco ao controle de tração. É como se o piloto pudesse escolher quem a moto vai ser naquele dia: uma esportiva agressiva, uma parceira urbana ou uma máquina dócil e previsível. Essa versatilidade é um dos pontos mais elogiados por quem já pilotou a nova geração.

Leveza cirúrgica

Os números impressionam: o chassi pesa apenas 16,6 kg — cerca de 10% menos que o da antiga CB650R. Essa leveza vem de uma combinação de tubos de aço e placas moldadas com precisão, garantindo rigidez e flexibilidade exatas para cada ponto da estrutura. Segundo a Honda, essa redução de peso influencia diretamente no comportamento da moto: ela se inclina mais rápido, freia com menos esforço e transmite uma sensação de controle absoluto.

O toque da competição

O sistema Unicam de 8 válvulas usado no motor não é uma invenção nova — vem diretamente das CRF450R, motos de motocross campeãs. A Honda adaptou essa tecnologia para uso urbano, garantindo resposta rápida e economia de espaço. É o tipo de detalhe que mostra como a marca usa o know-how das pistas para aprimorar as motos de rua, mantendo aquele DNA esportivo que faz da Hornet uma verdadeira “filha da competição”.

Simplicidade inteligente

Apesar de toda a tecnologia, a Hornet mantém algo que a Honda nunca abandonou: facilidade de uso. Tudo nela é intuitivo. O painel é claro, os botões têm boa resistência tátil e a interface eletrônica é amigável. A moto pode até ser moderna, mas continua sendo prática — nada de menus complicados ou comandos confusos. É aquela sensação de sentar, ligar e sair acelerando.

Uma lenda que atravessa gerações

Mais do que uma moto, a Hornet é uma história que recomeça. Ela conversa com quem teve a 600F e sente saudade daquele rugido inconfundível, mas também conquista quem está começando no mundo das naked esportivas. É o tipo de moto que cria laços — que se torna parte da rotina, do fim de semana e das histórias de estrada.

A Honda CB750 Hornet 2026 não tenta apenas reviver o passado: ela o respeita, enquanto acelera rumo ao futuro. E se a versão original foi sinônimo de liberdade e atitude, essa nova geração mostra que o espírito da “vespa nervosa” continua vivo — mais sofisticado, mas com o mesmo apetite por velocidade.

Quer deixar um comentário?

Seu e-mail não será publicado Campos obrigatórios estão marcados*

The field is required.

Para fornecer as melhores experiências, usamos tecnologias como cookies para armazenar e/ou acessar informações do dispositivo. Não consentir ou retirar o consentimento pode afetar negativamente certos recursos e funções.

Política de Cookies